Existe um trabalho importante e não podemos arriscar. Quem chamar?
Um genitor.
Profissionais genitores geralmente são pessoas com senioridade mais alta e tem a confiança da liderança e equipe.
É alguém que cumpre a missão. Dá conta. Faz acontecer; e depois vai embora.
“Temos essa demanda estratégica e você é a melhor pessoa pra cuidar dela” — dizem. O que acontece é o esperado: ela vem, faz o que precisa ser feito e parte pra próxima; deixando o “filho” na mão de outra pessoa.
Sim, ela passa segurança pra todos. Em muitos contextos é necessário, podemos contar com ela e o trabalho será feito — mas precisa ser sempre assim?
Como essas pessoas se sentem? Elas querem isso? O quanto trocar de projetos, equipes e contextos com tanta frequência é bom pra elas?
Por que profissionais com mais senioridade precisam trocar de objetivos o tempo todo, e não podem se dar ao luxo de cuidar dos “filhos” que entregam ao mundo?
Não parece haver espaço pra ficarmos e acompanhar a evolução do que criamos — nos forçam a ser apenas genitores. Fazer e partir.
Como lidar com isso?
Hoje, aceitando ou indo pra gestão. Amanhã? Você me diz.
Você já passou por isso? Acha que deveria ser diferente? Vamos conversar :)